Filme: A Culpa é das Estrelas

Eu FINALMENTE assisti ao A Culpa é das Estrelas, tava sofrendo porque não fui a pré-estréia, mas aguentei esperar até hoje (07/06/14), e peguei a primeira sessão do Unibanco com a minha amiga. Apesar de toda a ansiedade, não estava esperando GRANDE coisa. Na verdade, eu esperava chorar algumas vezes e só. Tipo aqueles filmes descartáveis, mal feitos, só pra vender mesmo. Mas nossa, ainda bem que eu estava totalmente enganada.

Eu esperava isso porque o livro foi tão perfeito, que não conseguia imaginar como colocar todo esse caminhão de sentimentos em um único filme. Mas gente, eles conseguiram. Os diretores estão de parabéns, porque, meu Deus, uau.

Sim, tem aqueles balõezinhos fofos e criativos, só pra começar. Muito amor!! Mas... Vamos a mini "resenha". O filme conseguiu colocar toda a ideia central do livro do John Green. A história é simples, mas bonita e tocante. Os atores mantiveram os diálogos originais, então basicamente eu já sabia muita coisa antes mesmo deles começarem a falar e isso foi muito legal. A Shai e o Ansel tem uma química perfeita, e confesso que eu estava esperando por outro Augustus, um pouco mais diferente, mas esse definitivamente me conquistou. As situações são lindas e emocionantes, antes do final você já derrama umas lagrimazinhas, então prepare o lenço. Foi incrível, TODAS as pessoas da sala choraram, até um homem que estava sentado ao meu lado. Detalhe: O CINEMA ESTAVA LOTADO. E olha que o Unibanco daqui nem costuma lotar.

Agora uma coisa muito importante. Todos os filmes de câncer ou sobre o câncer que costumamos assistir são tristes, do início ao fim. Ou pelo menos, desde que a pessoa é diagnosticada ao fim. Vemos, por exemplo, Um Amor Para Recordar. Aquele filme só é engraçado ANTES da menina contar que tem câncer, a partir daí é só desgraça. Então, parabéns ao John Green, que conseguiu com que uma sala inteira de cinema risse muito da cegueira do Isaac, da meia perna do Augustus, da dificuldade da Hazel de respirar, da preocupação da mãe... E sabe por que, gente? Porque a vida é assim. Você tem que aprender a conviver com a dor, e fazer dela algo no mínimo bom.

Já fiz uma resenha sobre o livro, pra ver é só clicar AQUI.

O fim, que já foi o que eu esperava e mesmo assim me fez derramar umas lagrimazinhas (choro mais facilmente sozinha), me fez pensar novamente em tudo. Acreditem, esse não é apenas um filme sobre câncer, mas sim um filme sobre uma história de amor épica, que foi infinita no conjunto limitado dos dias numerados do casal. Com certeza me lembrarei do Augustus e da Hazel por um bom tempo.

Preciso falar mais? Recomendadíssimo, um dos melhores filmes do ano, talvez da VIDA. Fazia tempo que um filme ATUAL me emocionava tanto.